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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares CRR/SENAD/UNIR

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Abaixo voce encontrará as informações sobre os cursos oferecidos.

Envie e-mail manisfestando o curso de seu interesse. Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares

Projeto apresentado de acordo com o Edital nº 002/2010/GSIPR/SENAD - PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS para atender a Chamada Pública de Processo Seletivo para apoio financeiro a Projetos de implantação de Centros Regionais de Referência para Formação Permanente dos profissionais que atuam nas redes de atenção integral à saúde e de assistência social com usuários de crack e outras drogas e seus familiares, conforme estabelecido no Decreto nº 7.179, de 20 de maio de 2010.

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares
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Responsável pelo Centro Regional de Referência: Prof. Dr. Paulo Renato Calheiros.

Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares
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Titulação: Doutor em Psicologia

Professores Colaboradores:

Prof. Dr. Fábio Feitosa

Prof. Dr. Juliano Cedaro.

Prof. MSc. Paulo Rogério Morais

Telefones:

FUNDAÇAO RIOMAR (UNIR): (69) 3224 1822

Cel.

(69) 8116 4944Dr. Paulo Renato Calheiros

INTRODUÇÃO:

O estado de Rondônia e em particular a sua capital, Porto Velho, recebeu nos últimos anos um enorme fluxo migratório de indivíduos oriundos de diferentes regiões do País atraídos pela oferta de oportunidades de trabalho, motivada principalmente pelas construções da usinas hidrelétrica do Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau). A maior parte dos indivíduos que migraram para Rondônia nos últimos é formada por jovens adultos, com baixo nível de escolarização formal engajados, principalmente, em atividades braçais relacionadas à construção civil. Rondônia é um dos mais novos Estados da União e está envolto no desafio de sua própria construção. Somando-se a isso, o crescimento populacional ocorreu de forma rápida e, com isso, se evidenciaram diversos problemas sociais e urbanísticos.

A proximidade fronteiriça com países produtores e consumidores tradicionais da planta de coca (erythroxylum coca), coloca estado de Rondônia em uma posição de vulnerabilidade para o desenvolvimento de problemas associados a substâncias derivadas, entre elas a cocaína e o crack.

Embora o consumo de folhas de coca, mascadas ou em infusões, não gere problemas sociais nos países produtores, desde o descobrimento das Américas, quando os europeus entraram em contato com diversas substâncias psicoativas para as quais não tinham nenhuma identificação cultural o uso de substâncias psicoativas passou a ser alvo de preocupação. Em meados do século XIX, descobriu-se técnicas para extrair a cocaína das folhas de coca e, a partir disso, o cloridrato de cocaína foi empregado como anestésico local. No início do século XX, as conseqüências adversas do uso não médico desta substância motivaram a criação de legislações que dificultavam o acesso à cocaína.

De acordo com Seibel (2010), em 1986 foi relatado o primeiro caso de abuso epidêmico da pasta básica de cocaína fumada (crack). No final dos anos 80, o crack chegou ao Brasil e, desde então, esta modalidade de consumo têm crescido e gerado graves conseqüências sociais, principalmente em comunidades carentes.

As taxas de consumo de substâncias psicoativas atingem uma amplitude que envolve a todos os países do mundo na atualidade. Estima-se que 200 milhões de pessoas no mundo façam uso de uso de alguma substância psicoativa ilícita. Cerca de 1,3 bilhões de pessoas são fumantes ou consomem outros produtos de tabaco. Muitas das informações demográficas e epidemiológicas acerca do consumo de drogas no Brasil foram obtidas pelo CEBRID (Centro Brasileiros de Informações sobre Drogas), que acumula o mais amplo banco de dados disponível sobre o tema no país e periodicamente realiza estudos de alcance nacional sobre o consumo de álcool e outras drogas entre vários segmentos da população. Com base nos dados do II Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil (2006) realizado com amostras das 108 maiores cidades do País, estima-se que aproximadamente 12 milhões de pessoas relataram terem feito uso na vida de qualquer droga psicotrópica (exceto álcool e tabaco). Embora as substâncias ilícitas sejam um problema de saúde e segurança pública, drogas lícitas como o álcool e tabaco, atingiram as mais altas prevalência de uso na vida, 75% e 44% respectivamente.

Em virtude, da urgência de respostas as diferentes dimensões da questão das drogas, tem-se verificado uma grande disseminação de programas de intervenção nas áreas de prevenção ao consumo, tratamento e redução de danos gerados pelo consumo de drogas. No entanto, em virtude das poucas as possibilidades para treinamento, formação e educação continuada, grande parte dos profissionais que atuam na área tem pouco ou nenhuma formação específica para enfrentamento das questões que envolvem o crack e outras Drogas.

Esse projeto visa promover a criação de um Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares CRR/Senad/UNIR
que mantêm campi universitários em todas as cidades identificadas como centros ou polos regionais do estado de Rondônia. Assim, o campus de Porto Velho e os campi nas cidades de Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacaol, Rolim de Moura e Vilhena poderão contemplar todo o estado com os programas de capacitação apresentados neste projeto.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Criação do Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares da

Centro Regional de Referência para Formação Permanente dos Profissionais que Atuam nas Redes de Atenção Integral à Saúde e de Assistência Social com Usuários de Crack e Outras Drogas e seus Familiares
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Objetivos Específicos:

1. Oferecer cursos de capacitação técnica para profissionais que atuam no tratamento e assistência de usuários de crack ou outras drogas e aos seus familiares;

2. Oferecer consultoria técnica para instituições que se dedicam ao tratamento e/ou assistência de usuários de crack ou outras drogas;

3. Verificar a efetividade do treinamento por meio de pesquisa que avalie as condições de atendimento antes e depois da capacitação técnica dos profissionais envolvidos no tratamento e assistência de usuários de crack e outras drogas

4. Promover ações integradas (palestras, cursos, simpósios) para a apresentação de programas de prevenção ao consumo e de redução de danos relacionados ao consumo de crack e outras drogas

5. Realizar estudos e pesquisas sobre o consumo e características do uso de substâncias psicoativas no estado de Rondônia;

PROGRAMAS DE TREINAMENTO

Em concordância com o edital no 002/2010/GSIPR/SENAD, o Centro Regional de Referência para Formação Permanente oferecerá, inicialmente, os seguintes programas de treinamento:

1. Curso de Aperfeiçoamento em crack e outras drogas para médicos atuantes no

programa de saúde da família (PSF) e no núcleo de assistência à saúde da família (NASF) Modalidade – presencial;

Carga horária – 120 horas;

Número de vagas – 60 alunos;

Objetivo: qualificar o profissional médico a realizar o atendimento de usuários de álcool e outras drogas na atenção básica.

Conteúdo:

1. Política nacional de saúde mental, álcool e outras drogas.

2. Rede de atenção em saúde mental.

3. Conceitos gerais de dependência, uso abusivo, intoxicação e abstinência.

4. Noções de psicopatologia e nosologia psiquiátrica.

5. Caracterização de efeitos de álcool, tabaco, cocaína e crack, cannabis, anfetaminas e alucinógenos.

6. Condutas gerais e tratamento medicamentoso de intoxicação, uso abusivo e abstinência ao álcool.

7. Condutas gerais e tratamento medicamentoso de intoxicação, uso abusivo e abstinência a cocaína e ao crack.

8. Critérios clínicos para internação de usuários de crack e outras drogas.

9. Redução de danos. Abordagens psicossociais em crack e outras drogas.

10. Intervenções breves na atenção básica.

Disciplinas ofertadas:

Disciplinas Carga Horária

1. Dependência química: história e contexto sócio-cultural 10

2. Epidemiologia da dependência química 10

3. Drogas psicotrópicas – características e efeitos 10

4. Introdução às Psicopatologias 10

5. Prevenção: estratégias e políticas 10

6. Principais abordagens terapêuticas para a dependência química 10

7. Manejo de situações de emergência relacionadas ao uso de drogas 10

8. Diretrizes para um programa de tratamento para usuários de drogas 15

9. Organização de serviços públicos e atendimento à dependência química 05

10. Seminários integrados sobre dependência química 30

Total 120

2. Curso de atualização em atenção integral aos usuários de crack e outras Drogas

para profissionais atuantes nos hospitais gerais

Modalidade – presencial;

Carga horária – 60 horas;

Número de vagas – 60 alunos;

Objetivo: qualificar o profissional de saúde a realizar o atendimento de usuários de crack e outras drogas em hospital geral.

Conteúdo:

1. Política nacional de saúde mental e álcool e outras drogas.

2. Rede de atenção em saúde mental.

3. Caracterização de crack e álcool: efeitos e agravos clínicos do uso crônico, intoxicação aguda e abstinência.

4. Conceitos gerais de dependência, uso abusivo, intoxicação e abstinência.

5. Caracterização de efeitos de cocaína, crack e álcool.

6. Identificação de gravidade em abstinência e intoxicação ao álcool.

7. Complicações da intoxicação e abstinência ao crack, ao álcool e cocaína.

8. Condutas clínicas em quadros de abstinência, intoxicação.

9. Manejo e abordagem de usuários de crack e outras drogas no hospital geral.

Disciplinas Carga Horária

1. Dependência química: história e contexto sócio-cultural 05

2. Epidemiologia da dependência química 05

3. Drogas psicotrópicas – características e modo de ação 05

4. Dependência química e uso abusivo de drogas psicotrópicas 10

5. Prevenção: estratégias e políticas 05

6. Principais abordagens terapêuticas para a dependência química 05

7. Manejo de situações de emergência relacionadas ao uso de drogas 10

8. Organização de serviços públicos e atendimento à dependência química

05

9. Seminários integrados sobre dependência química – Trabalho de conclusão 10

Total 60

3. Curso de Atualização sobre Intervenção Breve e Aconselhamento Motivacional em Crack e outras Drogas para Agentes Comunitários de Saúde e Redutores de Danos, Agentes Sociais profissionais que atuam nos Consultórios de Rua

Modalidade: presencial,

Carga horária: 60 horas

Objetivo: apresentar diferentes estratégias para o atendimento com tempo limitado e objetivo focado na mudança de comportamento do indivíduo.

Conteúdo:

• Os princípios básicos da IB e a IB passo a passo;

• Como motivar usuários com consumo de risco;

• Estratégias de IB para usuários de drogas específicas: crack e cocaína, álcool, tabaco, maconha e outras;

• Estratégias de IB para diferentes populações;

• A IB na Unidade Básica de Saúde, no serviço de emergência e no hospital geral;

• As experiências brasileiras no uso de IB para pessoas com uso de risco, abusivo ou dependência de álcool e outras drogas

Disciplinas Carga Horária

1. Intervenção Breve: princípios básicos e procedimentos específicos 05

2. Entrevista motivacional: teoria e prática 05

3. Avaliação comportamental e cognitiva de usuários de crack e outras drogas 10

4. Treinamento de habilidades sociais 10

5. Métodos de auto-controle 05

6. Treinamento em solução de problemas 05

7. Técnicas de processamento emocional 10

8. Seminários integrados sobre dependência química – Trabalho de conclusão 10

Total 60

4. Curso de Atualização em Gerenciamento de Casos e Reinserção Social de Usuários de Crack e outras Drogas para Profissionais das Redes SUS e SUAS

Modalidade: presencial

Carga horária: 60 horas,

Objetivo: fornecer subsídios para que profissionais e técnicos envolvidos no atendimento a usuários de crack e outras drogas façam o gerenciamento de casos, uma estratégia de atenção que se baseia no preparo desses usuários para o fortalecimento de sua autonomia e o resgate de sua rede social, com o objetivo de promover a sua reinserção na comunidade.

Conteúdo:

• A identificação do padrão de uso de crack e outras drogas e o seu impacto sobre as diversas esferas da vida do usuário, com o objetivo de promover o encaminhamento adequado à sua necessidade;

• A identificação dos recursos comunitários existentes e a sua articulação, com o objetivo de promover um fluxo integrado de encaminhamentos entre os diferentes níveis de complexidade de atenção;

• A identificação das condições sociais do usuário (avaliação social), seus interesses, potencialidades e expectativas para a elaboração de um novo projeto de vida com vistas a reinserção social.

Disciplinas Carga Horária

1. Dependência química: história e contexto sócio-cultural 05

2. Epidemiologia da dependência química 05

3. Estratégias de redução de danos associados ao uso de crack e outras drogas 20

4. Orientação familiar e dependência química 10

5. Organização de serviços públicos e atendimento à dependência química

10

6. Seminários integrados sobre dependência química – Trabalho de conclusão 10

Total 60

As ementas dos cursos estão no anexo deste projeto.

REFERÊNCIAS

E. A. Carlini (supervisão) [et. al.]. II Levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil : estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país : 2005 /

, -- São Paulo : CEBRID - Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas Psicotrópicas: UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, 2006.

Seibel, S. Equilíbrio precário no uso das pedras. Scientific American Brasil. Ed. Especial no. 38, 22-31, 2010.

ANEXO

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS OFERTADAS

Disciplina: Dependência química: História e contexto sócio-cultural

Ementa:

Histórico do uso de drogas; Evolução do Conceito de Dependência; Drogas e adolescência; Drogas e grupos específicos: crianças e adolescentes em situação de rua; Alucinógenos: arte e religião.

Bibliografia básica:

CARLINI, E, A, Medicamentos, Drogas e Saúde, Ed.Hucitec, Sobravime, 1995.

GRAEFF, F.G, Guimarães, F.S. Fundamentos de Psicofarmacologia, Ed.Atheneu, 1999.

GRAEFF, F.G., Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação, E.P.U. SP, 2a.Ed.1999.

MASUR, J, CARLINI, E.A., Drogas Subsídios para uma discussão, Ed. Brasiliense, 1989.

RAMOS, SP e BERTOLOTE, J.M., Alcoolismo Hoje, Ed. Artes Médicas, 1997.

SCHUCKIT, M. Abuso de Álcool e Drogas, Ed. Artes Médicas, 1991.

SCHULTES, R.E., HOFMANN, A. Plantas de los dioses: Origen del uso de los alucinógenos. Fondo de cultura econômica, México, 1993.

Disciplina: Epidemiologia e Dependência Química

Ementa:

Conceitos de Epidemiologia; Epidemiologia e Ciências Sociais; Epidemiologia descritiva; Análise de dados epidemiológicos; Epidemiologia das substâncias psicoativas em diferentes populações.

Bibliografia básica:

ALMEIDA FILHO, N., Epidemiologia sem números: Uma introdução crítica à Ciência Epidemiológica, Ed. Campus

CARLINI, E.A., GALDURÓZ, J.C., NOTO, A.R. NAPO, S.A II Levantamento Domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil. Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas-CEBRID/Universidade Federal de São Paulo, 2007.

GRUBITS, S., NORIEGA, J.A.V. Método Qualitativo, Epistemologia, Complementariedades e Campos de Aplicação, Ed. Vetor, SP, 2004.

JEKEL, JF. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. Porto Alegre, Artmed, 1999.

Disciplina: Drogas psicotrópicas: características e efeitos

Ementa:

Classificação das drogas psicotrópicas; Drogas psicotrópicas e seus efeitos sobre o sistema nervosos central; Drogas depressoras; Drogas estimulantes; Drogas alucinógenas;

Bibliografia básica:

GRAEFF, F.G., Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação, E.P.U. SP, 2a.Ed.1999.

MASUR, J, CARLINI, E.A., Drogas Subsídios para uma discussão, Ed. Brasiliense, 1989.

RAMOS, SP e BERTOLOTE, J.M., Alcoolismo Hoje, Ed. Artes Médicas, 1997.

SCHUCKIT, M. Abuso de Álcool e Drogas, Ed. Artes Médicas, 1991.

Disciplina: Introdução às Psicopatologias

Ementa:

Conceito de saúde e enfermidade. Classificação diagnóstica, nosológica e etiológica segundo organizações internacionais. Noções de epidemiologia. Características e alterações afetivas, psicomotoras e intelectuais. Sintomas e sinais presentes nos transtornos psicopatológicos. Perspectivas de tratamento.

Bibliografia:

Almeida, O.P., Draten, L & Laranjeira, R. Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

Ey, H., Bernard, P. Brisset, C. (1985). Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Macem.

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) 4a edição, Artes Médicas, Porto Alegre 1995.

Kaplan, H.I. & Sadock, B.J. Compendio de Psiquiatria. Madrid: Masson Salvat, 1987.

Organização Mundial de Saúde. Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

Paim, I. Curso de psicopatologia. São Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária, 1982.

Disciplina: Prevenção: estratégias e políticas

Ementa:

Visão geral dos Modelos de Prevenção; Particularidades históricas, sociais e culturais na prevenção ao uso de drogas; As políticas públicas em relação à prevenção ao consumo de drogas; Redução da Oferta e Demanda de drogas; Redução de Danos; Orientações para elaboração de projetos de prevenção; prevenção em populações especifica: mulheres e crianças em situação de rua; Drogas e mídia.

Bibliografia:

ABEAD Proposta para uma política nacional de prevenção do consumo do álcool, tabaco e outras substâncias psicoativas. Brasília, 1990.

ANDRADE, A.G.; BASSIT, A.Z.; KERR-CORRÊA, F. e cols. – Fatores de risco associados ao uso de álcool e drogas na vida, entre estudantes de medicina do Estado de São Paulo. Revista APB-APAL, 17:41-46, 1995.

ANDRADE, A.G.; QUEIRÓZ, S.; VILLABOIM, R.C.M. e cols. – Uso de álcool e drogas entre alunos de graduação da Universidade de São Paulo. Revista ABP-APAL, 19(2): 53-59, 1997.

BUCHER, R. Prevenindo contra as drogas e DST/AIDS: populações em situação de risco. Ministério da Saúde, Brasília, 1995.

CARLINI, E. A.; CARLINI-COTRIM, B. H. R. S. & SILVA FILHO, A. R. Sugestões para programas de prevenção ao abuso de drogas no Brasil. EMP/CEBRID, São Paulo, 1990.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE- Reagindo aos problemas das drogas e do álcool na comunidade. Livraria Santos Editora, 1992.

WOODAK, A.- Redução de danos e programas de troca de seringas. In: BASTOS, F. I. & MESQUITA, F. (orgs.) Troca de seringas: drogas e AIDS. Brasília, Ministério da Saúde, 1998.

Disciplina: Principais abordagens terapêuticas para a dependência química

Ementa:

Tratamentos para dependência de drogas;Psicoterapias para dependentes de drogas; Modelo cognitivo-comportamental e uso de drogas; Família: Diversidade, Conceitos, Vulnerabilidades e Desafios; Família e uso de drogas; Terapia sistêmica; Rede social e reinserção social do dependente de drogas; Intervenções breves com usuários de drogas; Intervenções comunitárias.

Bibliografia:

BECK, A. Terapia Cognitiva da Depressão, Ed. Zahar, SP. 1982

BECK, J. Terapia Cognitiva Teoria e Prática, Artes Médicas, 1995.

FORMIGONI, M.L.O.S. A intervenção breve na dependência de drogas – A experiência brasileira, Ed. Contexto, 1992.

KNAPP et al., Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica, Artes Médicas, 2004.

FERE C.T., Família: Diagnóstico e Terapia, Ed. Vozes, 1996.

MINUCHIN, S; Família, Funcionamento e Tratamento, Artes Médicas, 1980.

Disciplina: Manejo em situações de emergência relacionadas ao uso de drogas

Ementa:

Classificação dos problemas relacionados ao uso de drogas; Reações tóxicas: Superdosagem e intoxicação aguda; Reações de pânico; Síndrome de abstinência; Reações psicóticas; Tratamento de emergência agudo; Tratamento de emergência subagudo; Desintoxicação e reabilitação;

Bibliografia

ALMEIDA, O.P., DRATEN, L & LARANJEIRA, R. Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.

EY, H., BERNARD, P. BRISSET, C. (1985). Manual de psiquiatria. Rio de Janeiro: Macem.

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) 4a edição, Artes Médicas, Porto Alegre 1995.

KAPLAN, H.I. & SADOCK, B.J. Compendio de Psiquiatria. Madrid: Masson Salvat, 1987.

Organização Mundial de Saúde. Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

SCHUCKIT, M. Abuso de Álcool e Drogas: uma orientação clínica ao diagnóstico e tratamento. Ed. Artes Médicas, 1991.

Disciplina: Diretrizes para um programa de tratamento para usuários de drogas

Ementa:

Desintoxicação e reabilitação – regras gerais; Aspectos gerais de um programa de tratamento para usuários de drogas; Especificidades dos tratamentos ambulatorial e hospitalar para usuários de crack e dependentes de álcool; Suporte social e grupos de auto-ajuda (AA e NA);

Bibliografia:

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV) 4a edição, Artes Médicas, Porto Alegre 1995.

KAPLAN, H.I. & SADOCK, B.J. Compendio de Psiquiatria. Madrid: Masson Salvat, 1987.

Organização Mundial de Saúde. Classificação dos transtornos mentais e de comportamento da CID. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

SCHUCKIT, M. Abuso de Álcool e Drogas: uma orientação clínica ao diagnóstico e tratamento. Ed. Artes Médicas, 1991.

Disciplina: Organização de serviços públicos e atendimento à dependência química

Ementa:

Contextualização histórica das diretrizes públicas dos serviços voltados à dependência química e à saúde mental - SUS (Sistema Único de Saúde), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e LRP (Lei da Reforma Psiquiátrica). Intervenções políticas, administrativas e educativas em serviços públicos voltados à dependência química.

Bibliografia:

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA); SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGAS (SENAD). Exigências mínimas para o funcionamento de serviços de atenção a pessoas com transtorno decorrentes do uso e abuso de substâncias psicoativas. Brasília, 2002.

FORMIGONI, M. L. Organização e avaliação de serviços de tratamento a usuários de drogas. In: SEIBEL & TOSCANO JR. Dependência de drogas. São Paulo: Actínia, 2000, p. 511-520.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei orgânica da saúde (lei 8080 de 19/09/1990). Brasília: 1990.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Projeto ajude-Brasil: avaliação dos usuários de drogas injetáveis dos projetos de redução de danos apoiados pela CN-DST/AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sistema Único de Saúde (SUS): princípios e conquistas. Brasília: 2001.

Disciplina: Seminários integrados sobre dependência química

Ementa:

Para a conclusão do curso, os participantes apresentarão seminários descrevendo a aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso em sua prática profissional. Para tanto, serão destinadas horas para a supervisão de casos e orientação.

Bibliografia:

Será feito o levantamento bibliográfico de acordo com as especificidades de cada caso.

Disciplina: Intervenção Breve: princípios básicos e procedimentos específicos

Ementa:

História e modalidades de intervenção breve; objetivos e procedimentos da intervenção breve; Fases de um programa de intervenção breve; Monitoração da efetividade da intervenção breve

Bibliografia:

CABALLO, V.E.. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

FORMIGONI, M.L.O.S. A intervenção breve na dependência de drogas – A experiência brasileira, Ed. Contexto, 1992.

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina: Entrevista motivacional: teoria e prática

Ementa:

O que é a entrevista motivacional; Motivação e mudança de comportamentos; Entrevista Motivacional para comportamentos aditivos; O processo de mudança intencional de comportamento de Prochaska e DiClementi; As fases do processo de mudança aplicada ao uso de drogas e à promoção de saúde; Entrevista motivacional para promoção de comportamentos saudáveis,

Bibliografia:

CABALLO, V.E.. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

JUNGERMAN, F.S. & LARANJEIRA, R. Entrevista motivacional: a teoria e uma experiência de sua aplicação em grupos. In: G.R.A., FOCCHI et al. (org.). Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina: Avaliação comportamental e cognitiva de usuários de crack e outras drogas

Ementa:

O processo de avaliação comportamental; Entrevista comportamental; Análise dos comportamentos-problema; Modelo cognitivo da dependência química; Categorização das distorções cognitivas; Avaliação e contestação dos pensamentos disfuncionais.

Bibliografia:

EDELSTEIN, B.A. & YOMAN, J. A entrevista comportamental. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

GODOY, A. O processo de avaliação comportamental. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina: Treinamento de habilidades sociais

Ementa:

Definição e descrição de comportamentos socialmente habilidosos; Procedimentos e técnicas para modelagem de comportamentos socialmente habilidosos; Treino de habilidades sociais em grupos;

Bibliografia:

CABALLO, V.E. O treinamento de habilidades sociais. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina: Métodos de auto-controle

Ementa:

Definição e descrição de comportamentos socialmente habilidosos; Procedimentos e técnicas para modelagem de comportamentos socialmente habilidosos; Treino de habilidades sociais em grupos;

Bibliografia:

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

REHN, L.P. Métodos de auto-controle. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

SANTACREU, J. O Treinamento em auto-instruções. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

Disciplina:Treinamento em solução de problemas

Ementa:

Definição e descrição geral; O processo de solução de problemas; componentes do treinamento na solução de problemas; estratégias de avaliação; Adequação do treinamento em solução de problemas para tratamento de usuários de crack e outras drogas;

Bibliografia:

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

NEZU, A.M & NEZU, C.M. Treinamento em solução de problemas. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

Disciplina: Técnicas de processamento emocional

Ementa:

Emoções, cognições e comportamento; Técnicas de terapia racional-emotiva aplicadas ao uso de crack e outras drogas; Adequação da terapia racional-emotiva para grupos;

Bibliografia:

FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

LEGA, L.I. A terapia racional-emotiva: uma conversa com Albert Ellis. In: V.E. Caballo. Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos, 2008.

LEARY, R.L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina: Estratégias de redução de danos associados ao uso de crack e outras drogas

Ementa:

Emoções, cognições e comportamento; Técnicas de terapia racional-emotiva aplicadas ao uso de crack e outras drogas; Adequação da terapia racional-emotiva para grupos;

Bibliografia:

BUENO, R. Estratégias de redução de danos em Santos – SP. In: BASTOS, F. I. & MESQUITA, F. (orgs.) Troca de seringas: drogas e AIDS. Brasília, Ministério da Saúde, 1998.

MALBERGIER, A. O modelo de redução de danos no tratamento das dependências. In: FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001

SIQUEIRA, D., WINKLER, G.B., BARCELLOS, N.T., MAYER, R., CONTE, M. & FERNANDES, O. O projeto de redução de danos no Rio Grande do Sul. In: BASTOS, F. I. & MESQUITA, F. (orgs.) Troca de seringas: drogas e AIDS. Brasília, Ministério da Saúde, 1998.

Disciplina: Orientação familiar e dependência química

Ementa:

Emoções, cognições e comportamento; Técnicas de terapia racional-emotiva aplicadas ao uso de crack e outras drogas; Adequação da terapia racional-emotiva para grupos;

Bibliografia:

COSTA, A.C.L.L. & GONÇALVES, E.C. A sociedade, a escola e a família diante das drogas. In: R. Bucher (org.). As drogas e a vida: uma abordagem biopsicossocial. São Paulo: EPU, 1988.

FERE C.T., Família: Diagnóstico e Terapia, Ed. Vozes, 1996.

FIGLIE, N.B. & PILLON, S.C. Orientação familiar em dependência química. In: FOCCHI, G.R.A., LEITE, M.C., LARANJEIRA, R. & ANDRADE, A.G. Dependência química: novos modelos de tratamento. São Paulo: Roca, 2001.

MINUCHIN, S; Família, Funcionamento e Tratamento, Artes Médicas, 19

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